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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Hipotireoidismo não é controlado por quem tem a doença


Apesar de tomar remédios, 46,6% não controla hipotireoidismo

Os pacientes tomam o remédio fora do intervalo correto (30 minutos antes do café da manhã)
Os pacientes tomam o remédio fora do intervalo correto (30 minutos antes do café da manhã)
Controlar o hipotireoidismo é uma tarefa aparentemente fácil, já que o tratamento está disponível por meio de medicamentos, entretanto uma pesquisa indicou que os pacientes portadores do distúrbio parecem não se importar com a cura da doença.
Aproximadamente 46,6% das pessoas que tomam remédios contra hipotireoidismo não conseguem controlar a doença. O dado foi indicado em estudo preliminar realizado no Brasil sobre o tratamento da doença, apresentado no Congresso da Sociedade Latino-Americana de Tireoide em Lima, no Peru, neste mês.
Foram 1.231 pacientes com idade média de 53 anos acompanhados nos hospitais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Unicamp, Universidade Federal do Paraná e Universidade Federal do Ceará.
A explicação para o resultado da pesquisa é para o Mario Vaisman, professor de endocrinologia da UFRJ, porque os pacientes tomam o remédio fora do intervalo correto (30 minutos antes do café da manhã) ou o tomam junto com outros remédios, o que prejudica a absorção do hormônio.
E como todas as doenças, o hipotireoidismo quando não tratado pode acometer várias consequências, entre elas a insuficiência cardíaca. “Nos recém-nascidos o tratamento pode ser imediato para prevenir o retardo mental, atraso no crescimento, entre outros. A falta de tratamento nas crianças e adolescentes pode comprometer o desenvolvimento mental e físico e nos adultos pode resultar em doença mental e cardíaca ou danos ainda mais sérios”, explicou à farmacêutica Jeana Mara Escher de Souza.
Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é um distúrbio caracterizado por uma menor atividade da glândula tireoide, que produz hormônios responsáveis por estimular o metabolismo e o trabalho celular. Uma das explicações para desencadear a doença é a alteração em que anticorpos (anti-TPO) produzidos pela própria pessoa começam a atacar à tireoide, destruindo lentamente suas células. Entre outras causas estão deficiência de iodo, cirurgia em que se retira à tireoide, radiação e após alguns tratamentos para hipertireoidismo.
 
Mas, afirma, há outros fatores que têm comprovada relação com esse aumento. Entre eles estão à maior exposição à radiação ionizante (como a de raio-X).

O QUE ACONTECE EM UM ATAQUE DO CORAÇÃO?

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O músculo cardíaco requer um constante abastecimento de sangue rico em oxigênio para se nutrir. As artérias coronarianas proporcionam ao coração essa fonte de abastecimento. Se você tem uma doença coronariana arterial, aquelas artérias se estreitam e o sangue não pode fluir tão bem quanto deveria.

Substâncias gordurosas, cálcio, proteínas e células inflamatórias se acumulam nas artérias para formar placas de diferentes tamanhos. As placas de depósito são duras por fora e macias por dentro. Quando a placa é dura, sua casca se quebra (ruptura da placa), plaquetas (partículas em forma de disco que ajudam na coagulação) chegam à área e coágulos de sangue se formam ao redor da placa.  
Se um coágulo bloqueia totalmente a artéria, o músculo cardíaco fica faminto de oxigênio. Em pouco tempo, a morte da célula ocorre, causando um dano irreparável. Isso é chamado de infarto do miocárdio ou ataque do coração. Embora não seja comum, um ataque do coração também pode ser causado por um espasmo na artéria coronária. Durante o espasmo coronário, as artérias coronárias se contraem ou ficam alternando espasmos, reduzindo o recebimento de sangue no músculo cardíaco (isquemia).
Isso pode acontecer em relaxamento e pode ocorrer em pessoas sem uma doença coronária arterial significante. Cada artéria coronária supre de sangue uma região do coração. O tamanho do dano ao coração depende do tamanho da área afetada pela artéria bloqueada e o tempo entre a lesão e o tratamento. A cicatrização do coração começa logo após o ataque e leva cerca de oito semanas. Assim como um machucado na pele, é formada uma cicatriz na área afetada. Mas o novo tecido da ferida não se contrai ou bomba como um tecido saudável do coração. Então, a capacidade de bombear é reduzida depois de um ataque. O tamanho da perda dessa capacidade depende do tamanho e da localização da cicatriz.

PILATES NO REEQUILIBRIO MUSCULAR


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Um dos recursos que pode ser utilizado com a proposta de promover o reequilíbrio muscular é o método pilates, que consiste em uma série de exercícios físicos, os quais buscam a harmonia entre o corpo e a mente, isto é, é um treinamento físico e mental, que melhora a consciência corporal por trabalhar o corpo como um todo. É composto pelos exercícios desenvolvidos por Joseph Pilates, os quais são realizados em solo, com a bola suíça ou nos aparelhos elaborados por ele, tendo como princípios a centralização, o controle, a precisão, a fluidez do movimento, a concentração e a respiração. Os exercícios favorecem o trabalho dos músculos estabilizadores, promovendo a eliminação da tensão excessiva em determinados grupos musculares, evitando, dessa forma, as compensações conseqüentes aos desequilíbrios (Pires, 2005).
Joseph Pilates dava grande importância à preservação da flexibilidade, isto é, incentivava o fortalecimento global, porém, desde que não a custa da flexibilidade, visto que, em algumas modalidades pode-se observar o incentivo a força e/ou hipertrofia, sem que haja compensação pela flexibilidade. Portanto, tendo essa meta, Pilates buscou exercícios que pudessem oferecer esses benefícios. A partir de seus estudos, chegou aos exercícios que hoje constituem seu método mundialmente conhecido. São exercícios que envolvem contrações isotônicas (concêntricas e excêntricas) e, principalmente, isométricas, com ênfase no que ele denominou de "power house" ou centro de força, que é composto pelos músculos abdominais, glúteos e paravertebrais lombares, que são responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo quando em equilíbrio e promovem a manutenção da boa postura (Aparício & Perez, 2005; Pires, 2005).
Segundo os estudos já realizados (Blum, 2002; Kolyniac et al, 2004; Betz, 2005) os resultados do Método Pilates no que compete ao tratamento de desvios posturais e algias osteomioligamentares têm sido satisfatórios. Joseph Pilates atribuía estas conquistas a ênfase do trabalho do centro de força e da consciência corporal. Ele pregava que a concentração e a precisão com as quais os exercícios devem ser realizados exigem do praticante total controle e percepção de seu corpo, o que funciona como estímulos proprioceptivos de grande magnitude, os quais são responsáveis pela tomada da consciência corporal, isto é, o indivíduo passa a conhecer mais seu próprio corpo, buscando a harmonia de suas estruturas e promovendo uma melhor utilização das mesmas (Gagnon, 2005).
Dessa forma, o método pilates é capaz de promover o fortalecimento global, melhora da flexibilidade e controle corporal, de forma simultânea.
  Para que os objetivos a serem alcançados como correções posturais ou tratamento de quadro álgicos de origem osteomioligamentares sejam efetivamente conquistados deve-se submeter o cliente a uma avaliação física criteriosa, a qual deve ser composta por análise postural completa, testes de flexibilidade, testes de força muscular e acompanhamento dos exames por imagem (Kendall et al, 1995). Através destes dados, é possível identificar os grupos musculares comprometidos, assim como as causas e conseqüências desse comprometimento.
Identificadas as causas e conseqüências, o instrutor de pilates vai selecionar os exercícios que julgar adequados para promover o fortalecimento dos músculos com déficit de força muscular e o alongamento ou distensionamento daqueles que se encontram em estado de encurtamento, preservando o princípio de globalidade do método.
Os resultados obtidos têm se mostrado cada vez mais animadores, tornando o método um eficiente recurso da reabilitação ortopédica e reumatológica (Gagnon, 2005; Rydeard et al, 2006).

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Overtraining: o excesso de exercício prejudicando o corpo



Com a crescente valorização do "corpo perfeito" dada pela mídia aos marombeiros de plantão, as pessoas estão cada vez mais procurando as academias e clubes esportivos visando atingir, através de exercícios físicos, um corpo mais musculoso e fortificado. Porém, em muitos casos o sujeito malha, malha, malha e não percebe ganho algum de massa muscular nem aumento da resistência orgânica. Com isso ele pensa: bom, se não estou melhorando meu organismo com a dosagem atual de exercícios então vou aumentar esta dosagem de modo a que possa obter os resultados que desejo. Neste momento é que começa o problema; muitas vezes a não obtenção imediata dos resultados esperados faz com que as pessoas aumentem a dose de exercícios, quando na verdade deveriam descansar, começando a partir daí a ficar caracterizado um dos principais fenômenos observados na educação física atual: o overtraining.
O overtraining pode ser definido como sendo a condição na qual as pessoas apresentam baixo nível de desempenho, apesar do treinamento continuado ou até mesmo aumentado (Maughan, Gleeson e Greenhaff, 2000). A grande causa do estabelecimento do estado de overtraining é o excesso de exercício, conduzindo a uma resposta de estresse, intensificada pelo tempo insuficiente de recuperação entre os períodos de atividade. Segundo Lima (2001, citada por Arruda, 2002) os principais sintomas apresentados são o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, a insônia, a irritabilidade e queda do sistema imunológico. Como conseqüências do overtraining, vários tipos de lesões músculoesqueléticas podem surgir, dentre as quais destacam-se os chamados microtraumas, que podem ser definidos como sendo traumas que não causam dor, edema ou impotência funcional, mas que, pela repetição excessiva de exercícios, produzem lesões no tecido muscular, surgindo, assim, as lesões causadas por overtraining. Devido ao seu caráter silencioso e a gravidade quer podem representar quando se manifestam clinicamente, são considerados o "câncer" da prática esportiva (Matsudo, 2002). Os principais exemplos de microtraumas disseminados no meio esportivo são as osteocondrites, fraturas por estresse, miosites, tendinites, rupturas parciais e rupturas totais de tendões.
Um indício prático de lesões musculares em atletas sob overtraining é a elevação das proteínas musculares no plasma (em geral, mioglobina, creatina cinase, lactato desidrogenase e fragmentos de miosina). Outro indicador observado é o comprometimento na restauração dos estoques musculares de glicogênio, uma vez que após o exercício sabe-se que o glicogênio é depletado e posteriormente ressintetizado, porém, em músculos lesionados, há uma diminuição na capacidade de captação da glicose sangüínea necessária à ressíntese de glicogênio no músculo. A queda dos estoques de glicogênio intramuscular está associada a quedas nas concentrações muscular e plasmática da glutamina, proteína essencial para os leucócitos desempenharem suas funções de destruição de bactérias e vírus. Por este motivo é que se diz que em overtraining o sistema imunológico fica debilitado.
Há alguns anos atrás a síndrome do overtraining era característica de atletas profissionais. Agora, porém, estudos indicam que o overtraining é cada vez mais presente nas academias. Pesquisas recentes apontam que a média de tempo passada na academia pelos praticantes é de 11 horas por semana, quando na verdade o que se recomenda é o máximo de 5 horas de exercícios. Estes números revelam que os intervalos de descanso entre as sessões de treinamento são insuficientes para uma adequada recuperação das fontes energéticas musculares, podendo assim ocasionar inflamações nos músculos, causa suficiente para a perda de força muscular.
Dados preocupantes também são observados quando relacionamos o overtraining com crianças e adolescentes. Isto acontece porque hoje em dia, com a crescente valorização das competições infanto-juvenis, fica cada vez maior a cobrança de pais e treinadores para que seus respectivos filhos e atletas conquistem os melhores resultados. A associação entre o excesso de exercícios com várias outras ocupações tais como a escola, curso de computação, curso de inglês etc., leva a um estado de fadiga física e psicológica observado nas crianças e adolescentes, prejudicando-as em sua vida diária.
Um professor de educação física deve estar sempre atento em suas aulas para evitar que o estado de overtraining se estabeleça entre seus alunos. Uma conversa com os pais e responsáveis pelos praticantes sempre é importante para que se tenha uma idéia do quanto que cada aluno se desgasta fisicamente durante seu dia, ou seja, procurar saber se ele vai a escola e aos treinos de carro ou de ônibus, se mora perto ou longe do local das aulas, como está seu desempenho nas outras disciplinas escolares, enfim, informações que aparentemente são irrelevantes pata qualquer professor de educação física mas que na verdade são de fundamental importância para que ele avalie, por exemplo, o nível de estresse físico de seu aluno ao se deslocar de casa para a escola, ou também o nível de estresse mental ao tirar notas boas ou ruins nas demais disciplinas. Todas estas informações são importantes para que se evite uma cobrança exacerbada em cima de crianças e adolescentes que ainda estão em processo de desenvolvimento físico e psicológico e que muitas vezes não estão preparadas para responder a altura de tais cobranças.
Para concluir este artigo apontaremos aqui algumas medidas que devem ser tomadas no sentido de evitar que o estado de overtraining se estabeleça nas pessoas praticantes de exercícios físicos.
Para você que esta iniciando a prática de atividades físicas é importante saber que não se apresse em obter resultados imediatos, pois eles não vão aparecer por mais que você queira aumentar o ritmo de exercícios diários. Não se deixe levar pelos corpos fortes e musculosos que são vistos na televisão até porque, caso você não saiba, muitos deles são adquiridos a base de substâncias proibidas e não recomendadas para uso indiscriminado. O que se recomenda é um início em ritmo lento de exercícios e progressivamente ir aumentando este ritmo, pois assim os resultados são adquiridos muito mais facilmente.
Outras recomendações a se tomar são: 1) exercitar-se por, no máximo, cinco vezes por semana, uma hora por dia; 2) respeitar o tempo de recuperação do corpo, ou seja, respeitar um limite de 24 horas entre um exercício e outro; 3) manter a frequência ideal de batimentos cardíacos segundo a idade, o peso e o condicionamento; 4) variar o tipo de exercício, intercalando aeróbios e anaeróbios; e 5) manter a alimentação equilibrada e evitar dietas radicais. Ao tomar estas atitudes o praticante estará assegurando uma atividade muito mais prazerosa e sem riscos de excessos e possíveis lesões futuras.