Mensagem ao leitor

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Entenda um pouco sobre o funcionamento dos hormônios e como eles são fundamentais


O sistema nervoso central é o centro de comando principal do corpo, visto que, estruturas com sistemas nervosos periféricos e/ ou locais exercem sim suas funções, porém, não de maneira tão ampla e precisa quanto as comandadas pelo central. Mas, isso só é possível à ele graças ao que chamamos de "braço do SNC", tratando de um "apelido" ao sistema endócrino, cujas funções estão diretamente ligadas à vida.

Entendendo um pouco melhor, é através do sistema endócrino que diversos comandos que não dependem necessariamente de sinapse entre o centro e a periferia do corpo podem acontecer. Então, torna-se mais efetivo e prático que o sistema nervoso central envie informações e comandos através de "mensagens" transmitidas através da corrente sanguínea (no caso essas "mensagens" seriam os hormônios) produzidos por estruturas (normalmente glândulas, mas, outaras estruturas também podem produzir) distribuídas a todo o corpo.

Os hormônios por sua vez, são substâncias biossinalizadoras específicas produzidas e secretadas em quantidades bastante pequenas por células específicas com o intuito de sinalizar para as células que assim possuem receptores para aqueles hormônios específicos, que sejam executadas algumas funções, que, podem ser desde ações metabólicas das mais diversas possíveis, até uma simples permitida de entrada de nutrientes na mesma. Na maioria dos casos, aliás, as células agem estimuladas por hormônios.

Basicamente, os hormônios podem ser divididos em 2 grandes grupos:

Esteróides - Cuja ação será no núcleo da célula, com a entrada do hormônio, propriamente dito e, aleterando/estimulando determinadas funções que são descritas no RNA celular. Entre esses hormônios, estão normalmente os ligados a questões sexuais, como a testosterona e o estrógeno.

Peptídeos - Estes, normalmente são compostos protéicos de sinalização, porém com ação não intracelular, mas apenas nas membranas (através dos receptores) celulares, sinalizando assim uma cascata de reações intracelulares. Entre alguns desses hormônios, podemos citar o GH, a Insulina etc.

Mas afinal, qual ou quais são os funcionamentos desses biossinaliadores para o praticante de musculação? E mais, quais são suas vantagens e desvantagens em alguns casos gerais (visto que, explanando específicos casos, seria plausível a criação de um livro)? Como acontece esse funcionamento? Ele pode ser otimizado de maneira a torna-lo anabólico?

Bem, vamos por partes! As funções e divisões extremamente básicas dos hormônios já foram anteriormente descritas. Mas, ainda não relacionamos com a prática da musculação, não é mesmo? Então, vamos entender melhor isso: Se os hormônios basicamente agem como o "Braço do SNC" então, estes terão fundamentais funções, estimulando diversas células, inclusive as musculares (além das glândulas, claro!), gerando então os processos os quais podemos até de certa forma manipulá-los de acordo com as nossas necessidades específicas.

Por exemplo: Quando ingerimos compostos como carboidratos, os quais representam a fonte de energia mais aproveitável pelo corpo, algumas estruturas por si só conseguem captar a glicose, após a hidrólise dos CHOs, sem a necessidade de quaisquer hormônios. Entretanto, algumas estruturas como a muscular, por exemplo, exigem que antes, lhe sejam feitas sinalizações, para que a chamada "cascata de reações" possam acontecer. Para isso então, a INSULINA, produzida pelas células beta do pâncreas agem em seu receptor GLUT-4, promovendo esse estímulo.

Saber manipular esses hormônios é de extrema importância para o anabolismo muscular. Além, obviamente de estimular adequadamente hormônios anabólicos como a testosterona e a própria insulina, temos de saber manipular (porém, para um decréscimo), hormônios tais quais o cortisol. E isso não necessita de nenhum medicamento, nem tampouco de estratégias mirabolantes. Pequenas mudanças já podem fazer total diferença. E as principais delas são as relacionadas à dieta e ao treinamento. Consumir carboidratos fibrosos e preferencialmente que causam um impacto glicêmico baixo na refeição, assim como, consumir nas quantidades corretas, já é uma forma de manipulação da insulina. Por sua vez, uma refeição sólida composta por carboidratos complexos de médio/baixo impacto glicêmico, acompanhados de uma boa fonte protéica de origem animal, podem ser formas de manipular os níveis de aminoacidemia durante o treinamento. Um treino breve e altamente árduo também é uma forma de manipulação hormonal, pois, estaremos controlando os níveis de cortisol que tendem a aumentar com o decorrer de treinamentos longos e, ainda mais por períodos longos de tempo.

Saber o quanto consumir de lipídeos e, em especial lipídeos saturados, podem auxiliar na produção hormonal andrógena endógena. Níveis consideráveis de ômega-3, em especial do ácido graxo EPA podem aumentar a eficácia da recuperação, podem auxiliar na redução da fadiga neural e física, auxiliar na produção hormonal endógena andrógena e aí seguiria uma lista de outros tantos benefícios ligados a hormônios.

Os hormônios, como bem sabemos, são responsáveis por estimular praticamente todas as funções metabólicas do corpo, não é mesmo? Portanto, não poderíamos nos concentrar apenas nos músculos e esquecer outras estruturas fundamentais para que não só aconteça o movimento, mas, estruturas vitais tais como o osso. O hormônios também são responsáveis pelos estímulos à calcificação óssea e descalcificação óssea também. E, você conheceria um atleta com uma situação óssea ruim e que consiga apresentar o máximo de seu potencial? Desta forma, não só nossa nutrição geral pode interferir nesses processos, mas, também a forma com que treinamos, a interação entre os micronutrientes presentes naquela mesma refeição (por exemplo o Ferro não heme e o cálcio consumidos juntos) e outros tantos.

E quanto ao treinamento em si? Já dissemos que ele pode interferir nos efeitos dos hormônios na musculação. Sabe-se que, quanto mais longo e duradouro for o treinamento, então maiores serão os níveis de produção de hormônios de origem anti-inflamatória que, verdade seja dita: Possuem vitais funções no corpo humano. Entretanto, esses hormônios são altamente catabólicos, fazendo que, por conseguinte, haja queda no rendimento, na eficácia do treino e ainda que interfira negativamente na recuperação. Assim, treinos árduos breves e infrequentes hoje, na literatura, são descritos como uma forma de evitar tais exemplos. Por outro lado ainda, essa mesma prática faz com que hormônios anabólicos estejam em maiores níveis. Hormônios esses tais quais a a testosterona e o GH.

Conclusão:

Um assunto um tanto quanto complexo, mas que merece toda atenção, na medida em que, estamos falando de um dos sistemas mais importantes e reguladores do corpo. Ir obtendo conhecimento prático e aliando-à ciência é a forma mais de aumentar seus resultados e cada vez mais obter bons ganhos!


Osteoporose não está ligada somente ao envelhecimento. Saiba como evitar a doença.


Caracterizada pela degradação e redução da estrutura óssea, a osteoporose está atrelada a uma série de fatores e não apenas à hereditariedade, ao envelhecimento e à perda natural das células que formam o esqueleto. O estilo de vida adotado na adolescência e na fase adulta também tem importância fundamental, pois pode tanto propiciar como prevenir ou retardar o aparecimento da doença, que já atinge 10 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde.

Isso acontece porque o pico de formação dos ossos é atingido entre a adolescência e os 35 anos de idade, como explica o ortopedista Fernando Moisés José Pedro, gerente-médico do Hospital Alvorada. Por esse motivo, a constituição de uma estrutura forte nessa fase é essencial para sua adequada manutenção no futuro. "Um aumento de 10% no índice de massa óssea nos jovens diminui em 50% o risco de fratura por osteoporose na vida adulta", declara.

O reumatologista Roberto Heymann, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que para conquistar um esqueleto "reforçado", o tabagismo e a ingestão excessiva de café e bebidas alcoólicas devem ser evitados ou mesmo eliminados. O sedentarismo, o consumo insuficiente de alimentos fontes de cálcio e vitamina D e a baixa exposição solar são outros hábitos de risco.

Influências hormonais

As mulheres devem ter uma preocupação ainda maior, pois constituem as vítimas mais numerosas da doença. "A osteoporose é mais comum no sexo feminino por dois motivos: entre elas, os ossos são mais leves e finos. Além disso, na menopausa ocorre uma deficiência do hormônio estrogênio, que tem influência direta nas células ósseas", esclarece Pedro.

Heymann acrescenta que 30% das mulheres saudáveis desenvolvem o problema ao cessarem seus ciclos menstruais. Aquelas que foram submetidas à cirurgia de remoção de ovários e não fizeram reposição de estrógenos e as que iniciaram tardiamente seus ciclos menstruais também são alvos da doença, segundo o especialista.

A osteoporose também atinge o sexo masculino, embora numa proporção menor. O gerente-médico do Hospital Alvorada explica que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), acima dos 50 anos, 30% das mulheres são acometidas pela doença, enquanto entre os homens a proporção é de 10%.

Eles são menos suscetíveis por terem ossos mais fortes e largos, mas a combinação da perda de elementos minerais com a baixa produção de testosterona, a manutenção de hábitos não saudáveis e a presença de antecedentes na família com a doença pode acelerar a deterioração da massa óssea.

Doenças preexistentes



Além dos fatores mencionados acima, o problema pode se manifestar como consequência de outras doenças, como informa Heymann. Hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, mieloma múltiplo, artrite reumatoide, sarcoidose e doença de Cushing são alguns exemplos desses casos.

Alguns medicamentos utilizados por longo prazo podem ter o mesmo efeito. "A National Osteoporosis Foundation (instituição norte-americana dedicada à prevenção da doença) cita entre os fatores de risco o uso de glicocorticoides via oral, um grupo de fármacos utilizados como imunossupressores e anti-inflamatórios", pontua Pedro.

Diagnóstico precoce

A densitometria óssea é o método mais indicado para diagnosticar a doença, inclusive precocemente. "O exame deve ser feito por mulheres que estão entrando na fase de menopausa, homens acima de 65 anos e indivíduos de qualquer idade expostos aos fatores de risco", esclarece o especialista da Unifesp.

Sua realização é fundamental, pois a patologia é assintomática. Ou seja, não há qualquer indício que aponte sua existência além da ocorrência das próprias fraturas, sua principal consequência. "Elas podem ocorrer por traumas mínimos ou mesmo sem relação a trauma algum", fala o reumatologista. Redução de altura e aumento da curvatura dorsal (corcunda) são outros indícios importantes.

Entre as fraturas mais frequentes, Heymann menciona as das vértebras das colunas dorsal e lombar, a do colo do fêmur e a do antebraço. "A do fêmur é a mais grave, pois além de causar dor intensa, demanda um procedimento cirúrgico para colocação de prótese", esclarece.

Os tratamentos baseiam-se na prescrição de medicamentos para aumentar a resistência dos ossos sem, no entanto, recuperar a massa óssea perdida ou curar a doença. "Independente do tratamento medicamentoso escolhido, todos os portadores devem ter uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D", reforça.

Alerta constante

"Por terem ossos mais frágeis, os pacientes com osteoporose precisam evitar quedas a todo custo. Elas constituem a principal causa de morte acidental entre os indivíduos com mais de 65 anos de idade", alerta o especialista do Hospital Alvorada.

Em função disso, algumas adaptações no ambiente doméstico são altamente recomendadas. Reforço na iluminação e instalação de pisos antiderrapantes, barras de apoio nos banheiros e corrimão nas escadas são algumas sugestões. "O ideal é que a pessoa também tenha um quarto para dormir próximo ao banheiro", acrescenta Pedro.

"Também é recomendável realizar visitas regulares ao médico para ajuste das doses dos medicamentos, principalmente aqueles que podem causar diminuição do nível de consciência, como os anti-hipertensivos e hipoglicemiantes orais", completa.

Prevenção e contenção

O cálcio é o principal elemento para prevenir e conter o desgaste da massa óssea. A nutricionista Marisa Chiconelli Bailer, do Hospital Samaritano, informa que a recomendação diária do nutriente é de 1.200 mg ou 1.500 mg no caso de mulheres na menopausa.

Em termos práticos, o valor pode ser alcançado com o consumo de um copo de 200 ml de leite (integral ou desnatado) e duas fatias de queijo branco no café da manhã, um pote de iogurte de 200 ml e uma porção de requeijão no lanche da tarde e mais um copo de leite de 200 ml à noite. Quem sofre com intolerância à lactose pode recorrer a outros alimentos fontes do nutriente como espinafre, couve-manteiga, escarola, agrião, brócolis, sardinha e leite de soja enriquecido.

Uma adequada ingestão de vitamina D também é importante, pois melhora o aproveitamento do cálcio no organismo. Ela pode ser encontrada, por exemplo, em ovos, peixes, ostras e óleo de fígado de peixe. Contudo, sem exposição solar, a vitamina não pode ser sintetizada. Ou seja, é preciso incluir nas recomendações banhos de sol de pelo menos 15 minutos por dia. Em alguns casos, os médicos podem ainda prescrever suplementos vitamínicos, segundo a especialista.

"Diversos artigos publicados tanto no Brasil, como em outros países, mostram que quando uma população apresenta um consumo satisfatório de cálcio e vitamina D, a incidência de osteoporose é menor quando comparada a grupos que apresentem ingestão inferior", declara.

Em sua avaliação, a dieta média do brasileiro não supre as necessidades recomendadas, o que torna necessária uma mudança nos hábitos alimentares. Na infância e na adolescência, as orientações devem ser seguidas com um rigor ainda maior, pois, nesses períodos são formadas as reservas ósseas para a fase adulta e a velhice.

A prática de exercícios é igualmente recomendada. "A atividade física estimula a formação óssea", afirma Pedro. Mesmo entre os idosos, o conselho se aplica, pois age na fragilidade dos ossos e na prevenção de quedas, uma vez que "melhora o equilíbrio e as reações de defesa e reflexo".


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Studio de Musculação Goiânia. Reportagem sobre o Slackline em Goiânia.

Matéria que saiu hoje no Jornal O Popular na caderno POP Esporte.

Studio de Musculação Goiânia. Ficha de Inscrição do Curso de Formação


Studio Bruno Caetano: Treinamento Funcional no Parque 08.12.2012

Studio Bruno Caetano: Treinamento Funcional no Parque 08.12.2012

Studio Bruno Caetano: Studio de Musculação Goiânia - Curso de Formação

Studio Bruno Caetano: Studio de Musculação Goiânia - Curso de Formação

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