Mensagem ao leitor

Se tiverem duvidas, perguntas, sugestões e criticas sobre o blog me mande um e-mail: caetanogo@gmail.com

sábado, 18 de junho de 2011

Pratica do Slackline






O Professor Bruno Caetano é o pioneiro, em Goiânia,  na divulgação da pratica de uma nova modalidade o SLACKLINE.
Os  interessados em conhecer essa nova modalidade marque em sua agenda os dias e horários que estarei em algum parque de Goiânia com o equipamento montado auxiliando os interessados em praticar o Slackline.
Quem gosta de desafios essa é uma ótima oportunidade de conhecer uma atividade física que te leva ao limite de sua resistência.


Estarei nos finais de semana SÁBADO E DOMINGO, das 09:00 às 12:00 da manhã no PARQUE FLAMBOYANT, próximo ao parque das crianças. Qualquer alteração será postado aqui no blog.





A slackline é comumente construída com três seções de uma polegada webbing: uma longa seção de correias (3-10 pés) firmemente amarrados e conectado aos dois trechos mais curtos (8-12 pés) que são chamados de "slings árvore" e são usados como âncoras em cada extremidade.Ao usar as árvores como âncoras, padding (aka "amistosos árvore") pode e deve ser usado entre as pedras eo tronco da árvore para proteger as árvores e evitar o desgaste da correia.O preenchimento consiste geralmente de papelão, pedaços de tapetes, ou ramos colocado ao redor do tronco da árvore para distribuir a pressão do cinto sobre uma área maior de superfície e impedir a webbing esfregar diretamente sobre a árvore.O elemento mais difícil e amplamente discutido de uma configuração slackline é o sistema de tensionamento.Configurações comuns incluem métodos de fricção simples, utilizando wraps da membrana entre dois mosquetões, um catraca, um comealong, um mosquetão sistema de polias, um sistema de polias roped, ou um kit slackline comerciais.

Variações

Uma característica especial do slacklining é a facilidade com que a dinâmica do esporte pode ser alterado.Usando correias (5/8-inch) estreitas irá resultar em uma slackline stretchier.Isto permite uma maior influência na linha e pode fazer uma linha curta sinto muito mais tempo.Wider webbing (2 polegadas) é muito mais rígida e tem uma tendência a torcer e diminuir a aderência do slackline e do pé.A tensão da linha também irá aumentar ou diminuir a influência da linha.Peso devido aos diferentes métodos de tensionamento também irá variar o desempenho de um slackline.A comealong e uma catraca será tanto adicionar peso suficiente para permitir o retorno de movimentos rápidos em slacklines mais curto para ser sentida.

Slacklining em um parque.

Estilos de slacklining

Urbanlining

Slacklining em Newcastle, Irlanda do Norte
Urbanlining slacklining ou urbano combina todos os estilos diferentes de slacklining.É praticada em área urbana, por exemplo, em parques da cidade e nas ruas.Slackliners mais urbana preferem larga de 2 polegadas linhas para tricklining nas ruas, mas alguns podem usar estreita (5/8-inch ou 1 polegada) linhas para fins de palangre ou para waterlining nas praias.Veja também as outras seções de estilos slackline abaixo.

Tricklining

Tricklining é o tipo mais comum de slacklining porque pode ser configurado entre quase todos os dois pontos seguro.Tricklining é feito rente ao chão, e como tal também é freqüentemente chamado de "lowlining".Um grande número de truques pode ser feito na linha, e porque o esporte é relativamente novo, há muito espaço para novos truques.Alguns dos truques básicos feito hoje estão de pé, stand começar, andando , andando para trás, se transforma, joelho queda, por sua vez em frente ao redor, e saltar a pé.Alguns truques intermediário incluem: moonwalk, lançando um disco ao redor com alguém de linha-a-linha, sente-se início, Buda sentado, comece manto, sentado, deitado, saltar o começo, com as pernas cruzadas queda do joelho, o surf para a frente, o surf de lado, e transforma salto, ou "180s".Alguns dos truques avançados / especialista são: pouso back flip na reta, saltos se refere como "ollies ", plantas de árvores, desmontar front flip, back flip desmontar, fazer flexões, tandem a pé, o passe tandem, piggy-back passeios em toda a linha, saltando de linha a linha, e 360.

Waterlining

Waterlining é simplesmente slacklining sobre a água.Esta é uma maneira ideal para aprender novos truques, ou apenas se divertir mais.Lugares mais comuns para configurar linhas de água são as piscinas, lagos, rios, riachos, entre pilares cais ou ferrovia pista, e docas de barcos.

Highlining

Highlining é slacklining a grandes distâncias acima do solo ou água.Slackliners muitos consideram highlining ser o auge do esporte.Highlines são comumente criados em locais que tenham sido utilizados ou ainda são usados ​​para tirolesa. Quando highlines rigging, slackers experientes tomar medidas para garantir que os sólidos, âncoras redundantes e empatou são usadas para proteger a linha na posição.Aparelhamento highline moderna envolve uma linha principal de correias, correias backup, e qualquer corda de escalada ou corda amsteel para redundância.Também é comum para preencher todas as áreas do aparelho que possam entrar em contato com superfícies abrasivas.Para garantir a segurança, a maioria highliners usar um arnês de escalada ou swami cinto com uma coleira amarrada ao slackline si, no entanto, anda desenfreado de highlines não são desconhecidos.

Slacklining Yoga

Outra forma de slacklining é slacklining yoga.Slacklining Yoga leva tradicional yogoa poses e move-los para o slackline.Mais desafiador do yoga no terreno tradicionais, slacklining yoga combina foco, equilíbrio e trabalho do núcleo de uma nova maneira.Slacklining Yoga tem sido relatada em The Wall Street Journal , Yoga Journal  e Magazine Escalada .

Freestyle slacklining

Freestyle slacklining (aka "slacklining rodeo") é a arte ea prática de cultivar o equilíbrio em um pedaço de corda ou correia frouxa envolto entre dois pontos de ancoragem, tipicamente cerca de 15-30 metros de comprimento e um pé par fora da terra no centro. Esta tipo de muito "folga" slackline fornece uma ampla gama de oportunidades para ambas as manobras balançando e estático. A slackline freestyle não tem tensão em que, enquanto ambos slacklines tradicionais e são tensionadas cordas bambas. Esta negligência na corda ou correia permite que ele balance a amplitudes grandes e acrescenta uma dinâmica diferente.

História

Enquanto caminhava corda tem sido em torno de uma forma ou outra por milhares de anos, as origens do slacklining modernos são geralmente atribuídos a um par de escaladores vivendo em Yosemite Valley, Califórnia , no início de 1980. Grosowsky Adam e Jeff Ellington começou a andar em correntes e cabos soltos ao lado de estacionamentos, e com o tempo evoluiu para amarrar as suas correias de escalada e caminhada dele.O esporte floresceu a partir daí entre os escaladores no vale, e depois se ramificou em outros lugares em todo o mundo.

História Highlining

Em 1983, Adam Grosowsky e Jeff Ellington criado a 55 metros de cabo de linha (17 m) em Yosemite Arrow Spire Lost , que foi cerca de 2.890 pés (880 m) de altura.No entanto, nenhum deles foram capazes de cruzar essa linha.No ano seguinte, Scott Balcom e Darrin Carter criou um highline no mesmo local, mas usado em vez de correias de cabo.Em 1985, Scott Balcom cruzou a linha agora famoso. Em 1993, Carter tornou-se Darrin a segunda pessoa a atravessar o sucesso Lost Arrow Spire highline. Em 16 de julho de 2007, Libby se tornou o primeiro Sauter mulher com sucesso cruz.

Não fuja da musculação

Apesar de muitos praticantes da corrida virarem a cara para o fortalecimento muscular, acredite: ele é um dos melhores amigos do corredor


A corrida é um esporte que causa impacto ao corpo, o que afeta diretamente a musculatura do atleta. Para minimizar este problema, o fortalecimento muscular é essencial para qualquer corredor, já que auxilia na proteção dos músculos, das articulações e dos ligamentos, além de dar mais força e resistência durante a prática esportiva, melhorando o desempenho. Além disso, auxilia no ganho de massa muscular, o que é importante, sobretudo, para os corredores acima de 40 anos. Nesta idade o indivíduo perde um pouco mais de massa muscular e a musculação passa a ser grande aliada.
Como fazer?
O fortalecimento muscular deve ser feito desde a fase iniciante até o atleta mais avançado, seguindo a planilha de treinos sempre com disciplina. "O importante é que a rotina seja respeitada ao máximo. Ou seja, o corredor não pode se programar para correr três vezes e fazer musculação duas por semana e acabar treinando uma ou duas vezes apenas", explica Camila Hirsch, diretora técnica da Personal Life Assessoria Esportiva e Consultora Asics.
Todos os exercícios feitos na academia são indicados, desde que a pessoa não tenha nenhuma restrição. Trabalhar os membros inferiores é, obviamente, muito importante. Porém, não se esqueça dos membros superiores e do tronco, como a região do core - abdominal e quadril. Mas fique atento! Nada de musculação com muita carga, principalmente nas pernas. A melhor opção são as séries de resistência, ou seja, muitas repetições e pouca carga, para trabalhar exatamente a resistência anaeróbia do músculo. 
Dia sim, dia não
É de extrema importância que os exercícios de musculação sejam feitos de maneira correta, com cargas compatíveis ao condicionamento do atleta. Fazer treinos de musculação e de corrida no mesmo dia não é errado, mas depende muito da condição do corredor. "Não é o mais aconselhável, mas, caso precise fazer os dois tipos de treino no mesmo dia, a pessoa deve fazer um ajuste nas cargas, séries e repetições e ainda verificar os exercícios mais adequados neste dia, mesmo que simples", aconselha Camila.

O indicado é que o corredor, ao buscar os exercícios de fortalecimento, peça auxílio a um professor de educação física e diga que busca uma série para prevenir lesões na corrida e também para melhorar o desempenho. É importante também não exagerar. "Deve-se observar que trabalhos aeróbios como a corrida geralmente requerem um tempo de recuperação - em torno de até 8 horas -, para depois permitir outro desgaste físico", reforça Miguel Sarkis, diretor técnico da assessoria esportiva Miguel Sarkis Personal Trainer.
Exercícios de propriocepção (capacidade de o corpo perceber sua posição e o seu movimento no espaço) também são muito indicados para os corredores.


A especialização da profissão

Recente pesquisa com futuros praticantes de atividade física em academias mostra que as modalidades que mais atraem estes consumidores são pilates , funcional, personal trainer e programas voltados para as populações especiais/idoso ativo, até aí tudo bem. Acontece que o mercado está apresentando uma nova característica que é a segmentação das academias por públicos. Já temos hoje, academias somente para mulheres, crianças , alta performance, terceira idade, cardíacos, gestantes e GLS.  Todas convivendo cada qual democraticamente com seu publico  e com a prestação de serviços técnicos altamente especializados.
O profissional de educação física até então um generalista, hoje  também está na eminência de se tornar um especialista por público, assim como, as academias. Não é incomum conhecermos um professor especialista em pilates, ginástica funcional, musculação, treinos em plataforma vibratórias , aulas em grupos como zumba s´bam,  e vários outros.
Já está claro  que a tendência é seguirmos os mesmos padrões de nossos colegas médicos. Sermos especialistas  em programas de atividade física específicos para cada demanda.
E com certeza cada vez mais os cursos de especializações nessas novas áreas, terão procura e valorização para os nossos profissionais terem sucesso.




Crianças pequenas podem praticar natação?



Muitas dúvidas ainda rondam a prática do esporte: a idade mínima, por exemplo, não é um consenso entre os médicos


A natação é um dos esportes eleitos por muitos pais como o ideal para os seus filhos. Os argumentos para a escolha vão desde a segurança - já que saber nadar é também uma questão de sobrevivência - ao fato de ser uma atividade bastante completa, a medida em que movimenta todos os grupos musculares, desenvolvendo também a capacidade aeróbica e motora das crianças. "Além da parte física, a natação é um esporte que favorece o lúdico, principalmente quando se trabalha em grupo", afirma Beatriz Perondi, pediatra e médica do esporte do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas.

Idade recomendada

Entretanto, muitos mitos e dúvidas rondam a prática da natação, principalmente na primeira infância. A idade recomendada para o início, por exemplo, já é controversa. Há pediatras que recomendam desde os seis meses e outros acham melhor esperar, pelo menos, até os dois anos de idade, senão mais. "O Felipe teve o aval da pediatra aos 2 anos e meio. . Acho que ele se assustou, não tinha maturidade pra entender a dinâmica das aulas", afirma a mãe Mariana Waisberg.

Já a pequena Luiza, de 3 anos, começou a fazer aulas junto com os pais e em menos de quatro meses já estava na piscina apenas na companhia do professor. "O pediatra sempre estimulou a prática da natação. Resolvemos esperar um pouco para que ela tivesse mais autonomia e segurança. Mas ela nunca teve medo, sempre gostou e aproveita ao máximo o tempo que tem na piscina", conta o pai Emerson Nishitani.
De modo geral, é entre 3 e 4 anos de idade que a criança vai obter um rendimento maior na natação. "Antes disso, a prática pode até ser recomendada mais como uma brincadeira, um momento prazeroso, inclusive entre pais e filhos. A criança muito pequena não entende o perigo da água, por isso é preciso ter cuidado para que ela não fique traumatizada", constata Eliane Alfani, pneumonolista e pediatra do Hospital São Luiz.

Aptidões e vontades

A partir do momento em que a criança anda, é fundamental que ela se exercite, ainda que seja de maneira lúdica. Correr e brincar é essencial para um desenvolvimento físico e emocional saudável. Portanto, a escolha da natação como atividade física deve considerar as aptidões e vontade da criança. "Eu até insisti, mas a pediatra foi categórica. Pediu para eu não forçar o Felipe. Foi a melhor coisa que eu fiz. Ele voltou a fazer aulas no final do ano passado. Hoje ele está com quase qautro anos e se sente bem mais seguro e à vontade na água. Agora ele compreende a rotina, faz imersões, fica na horizontal", diz Mariana, que também é mãe de Manuela, com quase 2 anos. "Agora eu aprendi. A Manu não vai tão cedo para a natação", complementa.
Assim como a maioria dos esportes, nadar não tem contra-indicações desde que cada caso, ou seja, cada criança, seja analisada isoladamente. "Cada criança é de um jeito e tem um histórico clínico diferente. Crianças com quadros alérgicos de pele - dermatite atópica - ou que apresentem problemas frequentes de infecção no ouvido - otites - devem ser muito bem orientadas antes de iniciarem a prática. Às vezes é preciso prorrogar a iniciação para que não seja mais prejudicial do que saudável", diz Paulo Telles, médico pediatra do Hospital Albert Einstein.
O mesmo alerta vale para quem encara o esporte como salvação para crianças asmáticas e com crises de bronquites. "A natação não cura nada, nem asma, nem outras alergias respiratórias. Funciona muito bem como um complemento, pois desenvolve a caixa toráxica, o padrão respiratório e pode diminuir o sofrimento das crises. Mas não é tratamento", frisa a pneumologista Eliane Alfani.

Piscina com pé direito

Segundo os pediatras, atentar para o tratamento da água da piscina em que a criança nada é essencial. Uma pequena porcentagem de cloro sempre existe e é obrigatória pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em todas as piscinas de uso coletivo. Mas hoje muitas são salinizadas ou tratadas com ozônio, o que reduz consideravelmente a quantidade de cloro, que pode induzir alergias de pele, olhos e narinas, minimizando incomôdos frequentes nos pequenos nadadores."Uma piscina com pé direito alto é mais recomendável, pois assim o cloro evaporado fica mais longe da respiração da criança", enfatiza a pneumologista, lembrando que algumas crianças têm sensibilidade ao cloro e podem até ter piora nas crises alérgicas.
Os pais também podem colaborar. "Dar banho após as aulas com sabonete neutro, para tirar o cloro, e logo após passar um hidratante ajuda a não ressecar a pele. Lavar o nariz com soro fisiológico depois da aula previne crises de rinite e outros incômodos nas narina .Secar bem os ouvidos com a toalha - sem cotonete - ajuda a não infeccionar os ouvidos. Andar sempre de chinelo evita infecções por fungos. Essas pequenas ações garantem uma vivência mais saudável para todos", sugere a pediatra Beatriz Perondi.

Cientistas mostram que, com ajuda, coração pode se regenerar



Cientistas britânicos conseguiram transformar um tipo de célula similar à célula-tronco de corações de ratos adultos em músculo cardíaco numa pesquisa que comprova que o coração tem células de reparação inativas que podem ser reativadas.
Embora a pesquisa ainda tenha de ser feita com humanos e esteja em seus estágios iniciais, os resultados sugerem que, no futuro, uma droga poderá ser desenvolvida para fazer com que os corações lesados por uma parada cardíaca se regenerem.
"Eu posso imaginar um paciente sob risco sabido de enfarte tomando um comprimido via oral.que prepararia o coração para que, se ele tenha uma parada cardíaca, a lesão seja reparada", disse Paul Riley, da University College London, que liderou o estudo.
Avanços importantes na medicina nos últimos anos ajudaram a reduzir o número de pessoas que morrem de enfarte, mas a lesão provocada pelo ataque cardíaco - quando as células do coração morrem por falta de oxigênio - atualmente é permanente.
Se se formar uma certa quantidade de tecido morto, os pacientes podem desenvolver insuficiência cardíaca, uma condição debilitante na qual o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para o corpo.
Cientistas do mundo inteiro investigam formas diversas de regenerar o tecido cardíaco, mas por enquanto as pessoas com insuficiência cardíaca grave usam aparelhos mecânicos ou esperam por um transplante.
A equipe de Riley, cujo estudo foi publicado na revista Nature na quarta-feira, alvejou determinadas células encontradas na camada externa do coração, chamada epicárdio.
Essas células, chamadas de células progenitoras derivadas do epicárdio (EPDCs, na sigla em inglês), são conhecidas por serem capazes de se transformar numa série de células especialistas, inclusive nas do músculo cardíaco, nos embriões em desenvolvimento.
Especialistas pensavam anteriormente que a capacidade das EPDCs de se transformar estivesse perdida na idade adulta, mas esse estudo da equipe de Riley descobriu que o tratamento de corações saudáveis de um rato adulto com uma molécula chamada timosina beta 4 permitiu que se "programasse" o coração para que ele se reparasse após a lesão.

Pilates para crianças




Carregar mochilas pesadas e permanecer sentado por longos períodos na carteira da sala de aula, na poltrona em frente à TV ou na cadeira da mesa do computador acabam por provocar nas crianças problemas de postura. Uma forma relaxante de prevenir e corrigir essas deformações posturais é o Método Pilates. Os aparelhos utilizados nos exercícios contribuem ainda para o fortalecimento da musculatura das costas.
O Pilates é uma das atividades físicas mais indicadas para crianças que tem excesso de energia para queimar. Ele é dinâmico e possui uma enorme variedade de exercícios e aparelhos, o que ajuda a estimular o interesse dos pequeninos pela atividade física. O método ajuda a criança a perceber e conhecer melhor o seu corpo, respeitando o que pode e o que consegue fazer em termos de exercício.
Crianças a partir de quatro anos de idade já pode se exercitar através do método, desde que em turmas especializadas, formada só com crianças.
Os instrutores devem aplicar os exercícios de forma bem lúdica, como se fosse uma brincadeira, para não desestimular os alunos e ao mesmo tempo conseguir corrigir os maus hábitos gerados pela má postura.
A rotina da maioria das crianças hoje é recheada de atividades extra-curriculares como cursos e esportes. O Pilates proporciona relaxamento muscular e alívio ao stress causado por tantos compromissos.

Faça exercícios baseados no vôlei e melhore seu treino para o esporte



Com duas seleções campeãs, tanto na versão feminina quanto na masculina, que atrai as atenções dos torcedores para os jogos eletrizantes, o vôlei é um dos esportes mais populares no País. A combinação de exercícios aeróbios, anaeróbios, força e de impulso faz do esporte um dos melhores treinos para quem quer manter a forma e a boa saúde.
O voleibol é um esporte com intensa atividade física, intercalando momentos de repouso, ativo ou não - dependendo do momento em que a bola está na quadra - utiliza movimentos de força como os saltos, bloqueios e cortadas, ou seja, é um esporte com características metabólicas anaeróbias no geral", explica Giulliano Esperança, personal trainer e wellness manager.

Por isso, um treino de vôlei pode ser considerado um exercício com intensidades similares a um treino resistivo ou de pesos (como a musculação). "Não é o fato de um exercício estar sendo realizado com halteres que o caracteriza como exercício de força, e sim a sua intensidade, um salto ou uma cortada. Tudo isso são atividades de força", detalha Giulliano.

Esporte parado?
Mas não ache que o vôlei é um esporte "parado" só porque os deslocamentos dentro de quadra parecem acontecer em pequenas distâncias apenas. Durante a partida, o sistema aeróbio é utilizado para a recuperação e restabelecimento do sistema metabólico anaeróbio, e quanto maior a aptidão aeróbia - conseguida com treinos regulares do vôlei ou com outros esportes e exercícios -, maiores as chances de recuperação. Isso se reflete no tempo em que o indivíduo consegue ficar em quadra, jogando e ajudando o time.
"Esse é um quesito que deve ser respeitado para o praticante. Se a pessoa não tem uma boa resistência nesse tipo de treino, deve tomar cuidado, pois a saúde cardíaca pode ser impactada pela falta do hábito de atividades físicas regulares", diz o especialista.
Aliás, esta variabilidade de um programa de treinamento é bastante interessante, diz Giulliano, pois pode ser utilizada tanto por um praticante de voleibol como por um praticante regular de outros tipos de exercícios. E é bom lembrar que fazer um esporte também reflete em uma melhora na qualidade de vida, "afinal, um corpo com preparo muscular, metabólico e circulatório refletirá positivamente em todas as áreas da sua vida, desde a esportiva até mesmo no trabalho e, como diversos estudos científicos comprovaram, na resposta ao estresse cotidiano", afirma.
Regularidade é importante
Uma questão também importante, levanta Giulliano, é a regularidade com o treino e se por algum motivo o jogador de voleibol precisar ausentar-se do treino habitual em quadra. "A academia pode ser uma solução para a manutenção do condicionamento, pois a interrupção do treino leva ao rápido declínio da atividade física, decorrente do destreinamento", diz.
No vôlei, a prevenção de lesões articulares e musculares e o controle do sobrepeso corporal são de suma importância também. Para isso, fortalecer os grupos musculares envolvidos é fundamental, assim como monitorar o peso corporal, pois um excesso nesse caso exige não apenas mais das articulações - levando a mais lesões - como também do coração.
A pedido do portal "O que eu tenho?", Giulliano montou uma série de exercícios baseados no treino de vôlei e que podem ser utilizados tanto como uma opção ao treino em academia, quanto como complemento para o esporte jogado em quadra.
"Vale ressaltar que sempre antes de se engajar em uma rotina de atividades físicas é importante consultar um médico e um profissional de educação física que vai avaliar o quadro de saúde e mesmo sugerir adaptações no treino que montamos aqui", finaliza Giulliano.

Criador de dieta popular processa rival que alertou sobre riscos à saúde



Dieta de Pierre Dukan, baseada em proteínas, pode causar problemas de saúde, alega nutricionista
Dois dos nutricionistas mais famosos da França estão se enfrentando na Justiça devido às alegações de um deles de que a dieta criada pelo rival pode ser prejudicial à saúde.
Pierre Dukan, autor de livros de sucesso como Dicionário de Dietética e Nutrição e Eu Não Consigo Emagrecer, está processando o nutricionista Jean-Michel Cohen por difamação.
Recentemente Cohen afirmou em uma entrevista que a dieta de Dukan, baseada no consumo de proteína e lançada em 2003, é uma 'fantasia' que representa graves riscos à saúde.
Mas Dukan afirma que estar acima do peso é um perigo ainda maior.

Kate Middleton

A dieta de Dukan é usada por celebridades do mundo todo. Carole, mãe de Kate Middleton, que se casou no mês passado com o príncipe William, afirmou que sua filha seguiu as regras do nutricionista para emagrecer antes do casamento.
A dieta não usa a tradicional contagem de calorias e até pede para que os usuários comam o quanto quiserem, mas de uma variedade limitada de alimentos.
Na França, mais de 600 mil cópias do livro Eu Não Consigo Emagrecer foram vendidas, transformando-o em best-seller. Quando foi lançado na Grã-Bretanha, há cerca de um ano, o livro também entrou para a lista dos mais vendidos.
Mas, na entrevista de Cohen a uma revista francesa especializada em saúde, o nutricionista afirma que a dieta de Dukan leva a problemas graves de saúde, entre eles aumento no colesterol, problemas cardiovasculares e câncer de mama.
No processo contra Cohen, os advogados de Dukan pedem o pagamento de 15 mil euros (cerca de R$ 34 mil) em indenização. Mas, caso Dukan não vença o processo e tenha sua imagem afetada, muitos outros milhões de euros, reflexo da popularização de sua dieta, podem estar em jogo.

Envelhecer bem.



Como vivem as pessoas que ultrapassaram a barreira dos 60 anos de forma produtiva e com qualidade de vida, usufruindo das opções de lazer e consumo

A clássica imagem do velhinho de pijama, em frente à tevê, cuja maior audácia é sair de casa para jogar dominó com os amigos do bairro, está com os dias contados. Um novo padrão de envelhecimento está em curso. Conhecido como "envelhecimento ativo", ele nem de longe lembra a resignação com que os idosos do passado se aposentavam do trabalho e da vida social. Saudáveis, dispostos a continuar em atividade por mais tempo e, graças aos bons ventos da economia, com dinheiro no bolso, muitos brasileiros que romperam a barreira dos 60 anos provam que é possível dialogar com a passagem do tempo harmoniosamente. "Negar o envelhecimento é negar a própria vida", afirma a geriatra Andrea Prates, coordenadora executiva do Centro Internacional de Informação para o Envelhecimento Saudável (Cies), criado em 1999 para divulgar a promoção da saúde na terceira idade. Em 2050, 30% da população brasileira terá mais de 60 anos - hoje eles somam apenas 5,8%. Diante dessa estatística, o Brasil começa a entrar no padrão europeu e americano no que diz respeito à terceira idade: oferece opções de lazer e consumo compatíveis e de alta qualidade, (re)abre portas - e cria novas possibilidades - no mercado de trabalho e acena com simpatia para as relações que se formam depois dos netos nascidos.
As empresas descobriram esse filão, um verdadeiro tesouro de mercado. Na tevê, uma propaganda de telefonia celular sinaliza os ventos de mudança. No filme, a avó conversa animada com o namorado ao telefone, sob o olhar e os comentários desaprovadores do neto adolescente, que comemora o fato de o pretendente morar em outra cidade. Quando o idoso bate à porta, em visita à amada, o menino ensaia uma cena de ciúme. Mas logo surge uma neta coquete. E o casal maduro ganha o aval do garoto instantaneamente. "Há riqueza na longevidade", destaca Jorge Félix, autor do livro "Viver Muito" (Editora Leya). Segundo a psicóloga Camila Piza, consultora da Mandalah, empresa de inovação sediada em São Paulo, com braços em Nova York, Cidade do México e Tóquio, a iniciativa privada deve ficar atenta às oportunidades geradas pelo envelhecimento da população. "Afinal, as tendências não estão mais ligadas à idade", afirma. Os fabricantes se apressam para aprender a ler as necessidades e os desejos dessa faixa etária. Nos Estados Unidos, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) criou, no final dos anos 1990, o AgeLab, um laboratório de estudos sobre a longevidade cuja função é desenvolver ferramentas que orientem a indústria na feitura de produtos seniores. "A maioria dos idosos não gosta das coisas que hoje são feitas para eles", atesta o diretor do AgeLab, Joseph F. Coughlin.
O turismo do Brasil já passou dessa fase e sabe direitinho como agradar aos clientes maduros. Com engrenagem e serviços de Primeiro Mundo, o setor oferece opções para todos os gostos - até para aqueles que não querem excursões só com a terceira idade. Apenas através do programa Viaja Mais Melhor Idade, do Ministério do Turismo, entre 2007 e 2010 mais de 600 mil pacotes foram vendidos a idosos. O mercado de trabalho é outro importante sinal de transformação. Com uma carência cada vez maior de profissionais especializados, como na área de engenharia, cujo boom nas universidades foi na década de 1970, os mais experientes estão valorizados e muitas vezes são chamados de volta ao mercado, em ebulição com a efervescência da construção civil nacional. Em suma, o paradigma de que quem chegou aos 40 ficou velho, definitivamente, caiu em desuso.
Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida no País, que alcançava 41,5 anos sete décadas atrás, ­atualmente ultrapassa os 73 anos. E mudanças de comportamento são fundamentais para o aumento da longevidade, atestam os especialistas. Em um estudo realizado pela Enfoque Pesquisas com brasileiros acima de 55 anos, foram detectados três grandes grupos nessa faixa etária - os idosos convencionais cujo papel social ainda é cuidar dos netos; os que se recusam a aceitar a idade que têm e continuam se comportando como jovens; e os celebrators, os que aceitam com sabedoria a chegada da nova fase, usando a experiência de vida para se manterem ativos, cuidando do vigor físico e da saúde mental. "Os chamados boomers, aqueles nascidos entre 1946 e 1964, estão inaugurando esse estilo de vida", explica Zilda Knoploch, presidente da Enfoque.
O arquiteto Antonio Ferro Corullon, 61 anos, é um legítimo celebrator. Ele acaba de inaugurar a terceira fase de sua vida, mas não consegue se reconhecer no papel de um senhor da terceira idade. Faz caratê - arte marcial que pratica há 43 anos - três vezes por semana e gasta a sola de sapato todas as noites numa escola de dança paulistana. "Melhor que dança, só sexo", garante. E a vida sexual vai bem, obrigado. Corullon foi casado duas vezes, tem seis filhos e está namorando uma mulher dez anos mais nova. Não fuma, bebe cerveja eventualmente e joga futebol com seu grupo de amigos todo fim de semana. "Não senti o baque de fazer 60, confesso que ainda me sinto com a energia dos 18", diz. O arquiteto é um exemplo para quem tem entre 30 e 40 anos por ter investido em pelo menos três coisas fundamentais ao longo da vida: saúde, vida social e segurança financeira. "Aos 40 anos, me planejei para que, aos 60, eu não tivesse mais de acordar para trabalhar, mas sim acordar para viver", revela. Deu certo. No ano passado ele deixou o emprego fixo no qual entrava às 7h30. Agora, dita o próprio ritmo profissional.
Corullon seguiu na prática, mesmo sem saber, o mantra repisado pelos especialistas em envelhecimento ativo quando perguntados sobre como construir um futuro tranquilo e prazeroso. O segredo, garantem, é planejar a velhice a partir de hoje. Não importa qual idade se tenha. Foi o que fez o empresário paulistano Jorge Nahas, 31 anos. Ele já programou o dia em que não acordará mais com a obrigação de ganhar dinheiro - e isso deve acontecer antes dos 50 anos. Quando tinha 15, seus pais fizeram sua previdência privada. Aos 20, passou a investir em ações e, hoje, também tem imóveis. Poupar para o futuro não é sua única preocupação. Nahas frequenta a academia todos os dias, faz corrida de aventura, namora, viaja com os amigos e cortou o excesso de doce e carne vermelha de seu dia a dia. Estresse é uma palavra vetada de seu vocabulário. "Não sei como as pessoas querem envelhecer se entupindo de açúcar, estressadas e sem tempo para nada. Quero minha vida boa hoje e amanhã", diz Nahas, que, como Antônio, celebra o presente, sem descuidar do futuro.
Dentro do projeto de vida saudável na terceira idade está inclusa a atividade profissional, mesmo depois da aposentadoria. "Em 30 anos, teremos horários mais flexíveis, muita gente trabalhando em casa e cada vez mais autônomos prestando serviço para empresas de diversos setores", acredita o consultor de carreira Cristian Stassun. "São cenários que favorecem os que já estão há muito tempo no mercado e querem reduzir suas jornadas sem partir para a aposentadoria." O mercado também está tendo de absorver os mais velhos por uma questão matemática, pois há mais gente sênior e qualificada na praça e menos jovens desse quilate disponíveis. "Os dados mostram que aquela história de quem perde emprego aos 50 não arranja nunca mais está mudando", diz Ana Amélia Camarano, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e especialista em envelhecimento. De acordo com o Ministério do Trabalho, em 2010, o número de assalariados com mais de 65 anos cresceu 12%, o dobro da média. Segundo Stassun, deve crescer também o número de brasileiros que irão migrar de carreira após os 50 ou trocar a profissão por um hobby remunerado. "Também veremos um boom de empreendedores seniores." As áreas mais promissoras para a terceira idade, segundo Matilde Berna, diretora de transição de carreira da Right Management, são engenharia, TI, telecomunicações, direito e área acadêmica. "Eles podem atuar como consultores, prestadores de serviços terceirizados ou firmarem contrato formal por tempo limitado, para reestruturar a área de uma empresa, por exemplo", diz.
Saulo Lerner, 62 anos, é um exemplo dessa virada já em curso. Aos 50, ele percebeu que não estava mais feliz com a carreira de executivo de uma multinacional. Pediu demissão e ficou sete meses sem trabalhar. "Nesse período, voltei a correr, cuidei da minha alimentação, li muito, retomei antigos contatos e revi meus projetos de vida", conta. "Percebi que queria algo que me trouxesse mais satisfação pessoal", diz o atual consultor de executivos. O gaúcho Marcelus Vieira, 45 anos, despertou para isso antes de chegar aos 50 anos. Sócio de uma loja de roupas em Ijuí (RS), ao lado da esposa, Suzana, ele pavimentou seu novo caminho profissional com um curso de chef de cozinha e seu prazer por comida, vinhos e viagens. Em 2007, reuniu 12 amigos e alugou uma casa na Toscana, Itália, com o objetivo de ensiná-los a cozinhar. A aventura virou coisa séria e foi batizada de Al Mondo, uma agência de turismo que leva grupos para experiências gastronômicas em diversos lugares do mundo. Daqui a 30 anos, Marcelus se imagina tocando a agência, mas com uma pequena diferença. "Quem sabe até lá eu compre uma casa na Toscana."
Em uma pesquisa feita pelo site Minha Vida a pedido da ISTOÉ, 65,7% dos sete mil entrevistados disseram que querem continuar no batente depois de se aposentarem. "Pretendo continuar andando de moto e trabalhando até morrer", sentencia Carlos Coradi, 73 anos. Quem vê o consultor financeiro passar com sua Harley-Davidson pelas ruas de Campinas, no interior de São Paulo, não duvida de sua afirmação. Pai de seis filhos (a caçula tem apenas oito anos), Coradi mantém uma rotina de fazer inveja a muitos jovens. Faixa-preta no judô, ele pratica esportes diariamente, trabalha mais de 12 horas diárias e desde adolescente mantém a paixão pela velocidade. Todo domingo, ele e os amigos do grupo de motociclistas "Anciãos ao Vento", com integrantes entre 60 e 75 anos, se reúnem em viagens sobre duas rodas. Como se vê, é preciso saúde para gozar as benesses da "melhor idade". E isso significa, entre outras coisas, postergar ao máximo o aparecimento de doenças crônicas como diabetes, doenças circulatórias e hipertensão, entre outras. A empresária Lígia Azevedo vai completar 70 anos neste ano. Considerada nos anos 80 a "Jane Fonda brasileira", ela é um exemplo de quem está conseguindo se manter afastada desses males. Dona de um spa em Búzios, Lígia caminha diariamente durante 50 minutos, faz hidroginástica, terapia corporal, não come fritura e evita carne vermelha. A rotina à base de arroz integral, frango e salada, no entanto, não a exclui da vida social. "Amo brincar com meus netos, mas, se eu tiver uma festa, não vou deixar de ir", diz a empresária, que viaja bastante em função de suas palestras sobre qualidade de vida. O corpinho enxuto e bem trabalhado faz com que ela ainda vista roupas de até 40 anos atrás. "Só uso roupa justa, nada do que é 'apropriado' para a minha idade", conta a acriana radicada no Rio, lembrando que a indústria da moda é uma das que mais ignoram sua faixa etária.
Lúcia Inês Macedo de Souza, 46 anos, segue a trilha de Lígia. Sua paixão pela corrida aconteceu ao acaso, quando ela já tinha mais de 30. "Queria prestar um concurso da Polícia Federal e tinha uma prova de aptidão física. Fiquei preocupada porque não tinha esse preparo", diz. O concurso foi abandonado. O esporte, no entanto, tomou conta da sua vida assim que ela fez a primeira prova de rua. "A corrida me dá uma sensação de poder, sinto que tenho mais resistência e disciplina", afirma Lúcia, que engatou alguns namoros por causa dos treinos. "Quero correr até quando for possível. Admiro as senhoras de mais de 70 anos do meu grupo."
Até quem já está no time dos que convivem com doenças crônicas pode, e deve, ter uma vida saudável. O cantor sertanejo Sérgio Reis, 70 anos, já sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), é diabético e fez uma angioplastia recentemente. Não se resignou. Além de tomar todos os seus remédios religiosamente e fazer check-up a cada seis meses, se mantém na ativa, fazendo o que mais gosta, cantar. São 16 shows por mês. Para descansar, o artista passa uns dias em um spa ao lado da mulher, Ângela Márcia, com quem se casou aos 66 anos. Seus outros elixires da juventude são o bom humor - "tristeza não entra no meu coração" - e o sexo. "Não posso tomar estimulantes sexuais porque sou cardíaco, então optei por uma bomba peniana", revela. "Foram os US$ 10 mil mais bem gastos na minha vida, funciona que é uma beleza!"
A revolução sexual da nova terceira idade, proporcionada pelo avanço da medicina e pela maior capacidade física dessa faixa etária, permitiu que os relacionamentos florescessem entre os sessentões e setentões. Eleita a mais bela idosa de São Paulo em 2011, a ex-segurança Maria Conceição Liberato, 68 anos, colhe hoje os frutos de um amor iniciado em 2008 nos bailes dominicais do clube Elite Itaquerense, em Itaquera, zona leste de São Paulo. Aos 65, ela conheceu José Ademir, 14 anos mais jovem. "Foi amor à primeira vista", derrete-se Conceição. Um ano depois, a atual aposentada realizaria o maior sonho de sua vida, casar de papel passado. "Ficar sozinha é muito triste. Já estava separada havia sete anos quando conheci o Ademir. Hoje ao lado dele me sinto mais realizada do que nunca", conta.
A maior longevidade das próximas gerações trará grandes desafios no que diz respeito ao amor. Segundo o observador de tendências Adjiedj Bakas, um surinamês que mora na Holanda, o cenário futuro é de muito mais experimentação e, em decorrência disso, mais divórcios e novos casamentos, que serão cada vez mais curtos. Apesar da quantidade de encontros, com uma forcinha extra da internet e das novas tecnologias, a solidão será um tema de peso nas próximas décadas. "Acredito que as pessoas se casarão assinando contratos por tempo limitado, de dez anos, por exemplo, como carteira de motorista e passaporte", diz Bakas. "Só renovarão se estiverem satisfeitos com a relação, do contrário, se separarão automaticamente."
Lígia, 69 anos, a dona do spa, teve dois casamentos e hoje, pela primeira vez, sente-se livre para namorar um rapaz mais novo. O consultor Saulo Lerner, 62, está casado pela segunda vez e forma o que os especialistas chamam de família mosaico - juntou os filhos do primeiro casamento dele com os da união anterior dela. E considera-se avô dos netos da esposa. O arquiteto Corullon, 61 anos, desfruta o frescor dos namoros na terceira idade. Sinais irreversíveis dos novos tempos, tais como as marcas em um rosto maduro.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Celular está na mesma categoria de risco de câncer que café e TV

 
Rio - Se você ficou nervoso com a notícia do estudo da OMS que possivelmente ligava celulares ao câncer cerebral, pode se acalmar. O telefone móvel esta em uma classificação internacional na mesma categoria de outros elementos como o café e até mesmo a televisão - eles são suspeitos de causar problemas, mas nada que seja comprovado.

"A classificação provém dos níveis utilizados na análise de trabalhos científicos da 'Medicina Baseada em Evidências', cujas categorias são de I a V", explica o chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Santa Casa de Porto Alegre, Rodolfo Coutinho Radke.

O médico explica que estudo indica que o celular está na categoria II-B. O primeiro dígito, afirma Radke, tem relação com as evidências descobertas, sendo o nível I o de maior grau e o nível IV, de menor. O segundo dígito determina a recomendação para a conduta que os médicos devem seguir. Na categoria B, apesar de as evidências serem geralmente consistentes, o poder resolutivo é baixo, ou seja, não é suficiente para fazer recomendação de conduta aos médicos. Nas categorias C e D as evidências são consideradas inconsistentes cientificamente.

Profissionais da saúde que questionam publicamente a validade do estudo, como o médico britânico Ben Goldacre, apontam alguns dos problemas. O fato de o tipo do câncer em questão ser muito raro - 10 casos em cada 100 mil - afeta o método de pesquisa. Quando se trata de um problema comum, como doenças cardíacas, reúne-se milhares de pessoas que terão analisados fatores tidos como relevantes, tais como fumo, dieta e resultados de testes sanguíneos.

Depois de alguns anos, verifica-se quais delas tiveram a doença. Este método não funciona para tumores deste tipo, pois não serão observados casos suficientes para associar as possíveis causas. Nos casos de tumores raros, é utilizado o estudo de caso-controle retrospectivo, onde pessoas com a doença são investigadas para saber se foram expostas a fatores de risco. "Esses estudos são vulneráveis à fragilidade da própria memoria. Se eu perguntar para alguém que tem um tumor do lado esquerdo da cabeça 'qual o lado que você mais utilizou o celular há dez anos atrás?', ela pode ser levada a responder 'esquerdo'", argumentou Goldacre em um artigo recente publicado no jornal britânico The Guardian.

A exposição é outro fator a ser considerado. Um dos estudos sobre o assunto traz 10 casos que teriam uso diário de mais de 12 horas, algo fora do comum. "A recomendação clássica 'use, mas não abuse' cabe bem como orientação às pessoas. Sabe-se que a radiação eletromagnética de explosões de centrais atômicas origina cânceres no futuro, porém esta radiação é infinitamente maior que a recebida de um aparelho celular. A propósito, a radiação de um wireless, amplamente utilizado no uso de computadores, é também do mesmo gênero, e o tempo de exposição das pessoas é maior que o celular, devendo ser classificado como de risco", diz Rodolfo Coutinho Radke.

Dando tempo ao tempo
Resultados mais concretos estarão disponíveis daqui a uma década, quando a popularização do celular completar 30 anos. Mas até o avanço das telecomunicações impõe dificuldades para o estudo dos efeitos do telefone móvel, já que os transmissores de 20 anos atrás eram bem mais potentes, e poderíamos estar avaliando os impactos de uma tecnologia já irrelevante.

A publicação da pesquisa da OMS, realizada por 31 cientistas de 14 países, deverá acontecer na revista médica inglesa Lancet no mês que vem. "Aí poderemos analisar o estudo na íntegra, porque estas informações publicadas até o momento são vazamentos para a imprensa leiga de um assunto de grande repercussão, sem conhecimento específico".

"Saliente-se que um estudo encomendado pela própria OMS, publicado no ano passado, não demonstrou elo entre uso de celulares e aumento de incidência de gliomas cerebrais. São necessárias mais pesquisas para termos nível I de evidência e podermos fazer uma recomendação A. Inclusive, acho que os estudos deveriam ser patrocinados pelos fabricantes de celulares, uma vez que a possibilidade de processos judiciais contra os mesmos será inevitável, em caso de comprovar-se elo causal", opina Radke.

“Curativo inteligente” muda de cor com o estado das feridas

 Louise van der Werff/CSIRO

Novidade pode melhorar a qualidade de vida dos doentes


Uma pesquisadora australiana trabalha no desenvolvimento de um "curativo inteligente" para o tratamento de algumas doenças, como úlcera de perna, que conta com um material que muda de cor de acordo com o estado das feridas.

A pesquisadora Louise van der Werff, da Universidade de Monash, resumiu sua criação.

- O que estou desenvolvendo é um curativo que muda de cor em resposta às mudanças de temperatura da ferida. Se alguém tem uma infecção ou inflamação é provável que a temperatura da região aumente.

Mas, se por outro lado, a temperatura diminuir, ela ressalta que é possível que "exista outro tipo de problema como, por exemplo, no fornecimento de sangue ao tecido daquela ferida", revelou.

Espera-se que essa descoberta melhore a qualidade de vida dos doentes, principalmente idosos, diabéticos e pessoas obesas com feridas crônicas como úlceras de perna.

Em muitos casos, "as feridas de alguns pacientes demoram seis meses para ser curada porque as infecções recorrentes não são identificadas a tempo", ressaltou Louise.

Para produzir esse curativo, a pesquisadora australiana busca incorporar na fibra do material uma molécula que muda de cor, podendo ficar vermelho, verde ou azul.

O curativo que muda de cor pode reduzir em cerca de US$ 500 milhões o custo do tratamento de feridas crônicas na Austrália porque facilita o diagnóstico do estado das lesões.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O que você precisa saber sobre os BCAAS.

          

Conheça mais sobre este suplemento alimentar, que promete te dar mais energia durante a corrida e melhorar a recuperação pós-treino




Os BCAAs (sigla em inglês para Branched Chained AminoAcids) são os aminoácidos de cadeia ramificada – L-leucina, L-isoleucina e L-valina – que são bastante estudados no quadro de instalação de fadiga central durante os exercícios prolongados. Muito utilizado por praticantes de exercícios aeróbicos, o BCAA complementa dietas de maratonistas, corredores, ciclistas e nadadores, principalmente pela hipótese de se controlar a FADIGA CENTRAL (durante treinos longos haveria um aumento da captação de L-triptofano pelo hipotálamo, resultando num aumento da síntese do neurotransmissor serotonina. Essa concentração maior de serotonina no hipotálamo poderia desencadear o processo de fadiga, e os BCAAs competem com a entrada do L-triptofano dentro do cérebro).Alguns estudos com os BCAAs mostram efeitos na síntese protéica também, e por isso, passaram a ser consumidos por praticantes de exercícios resistidos. Níveis elevados de BCAA são necessários em período de maior necessidade energética, como estados de jejum ou exercícios prolongados. A L-isoleucina e a L-valina estão diretamente relacionadas com a produção de energia durante o exercício. Já a L-leucina, que vem sendo bastante elucidada na ciência por seu importante papel no mTOR (sigla de mammalian target of rapamycin, que é uma proteína envolvida na síntese de proteínas a nível celular, tendo participação direta na transcrição do DNA e tradução do RNA mensageiro, estimulando a síntese protéica) precisa estar em quantidades ótimas no sangue para que a síntese de músculos ocorra com eficiência!

A L-leucina tem papel na ativação no crescimento muscular, não porque somente faz parte das proteínas construtoras, mas porque estimula a sua síntese, além de estimular a síntese de insulina pelo pâncreas, hormônio com potente efeito anabólico e importante na hipertrofia muscular.

Ainda não existe um consenso na literatura sobre os benefícios reais e consistentes à performance esportiva com o uso do BCAA, porém, com seu uso, a organismo acaba evitando a queda da glutamina, um aminoácido com papel na manutenção da imunidade, dentre outros benefícios.

Além disso, durante a prática de exercícios, os BCAAs são os aminoácidos mais oxidados, isso com a intenção de ajudar a manter os níveis de energia estáveis (seu corpo degrada esses aminoácidos para oferecer mais carbono como fonte direta de energia, e nitrogênio para o processo de neoglicogênese, formação de energia a partir de outros compostos, como os músculos), e para suprir a demanda durante os treinos o corpo busca esses aminoácidos no tecido muscular, criando uma situação CATABÓLICA (desgaste energético dos músculos), já que os BCAAs perfazem mais de 30% dos aminoácidos que constituem nossos músculos.

Ao suplementar BCCA à dieta, principalmente antes do treino, há uma tentativa de suprimir essa demanda, evitando a captação deles nos músculos e promovendo um estado mais anabólico, podendo acelerar o processo de recuperação. Os BCAAs podem ser utilizados para recuperação mais rápida e eficiente entre treinos e competições seguidas, e sua ação parece ser potencializada com a inclusão de glutamina, porém, mais estudos ainda são necessários para comprovação dos efeitos dos BCAAs citados no texto.
Sabe-se que o BCAA possui um papel no processo de destoxificação corporal, que ocorre 60% no fígado e 20% no intestino, além de outros tecidos.

E fique atento! Consulte sempre seu Nutricionista Esportivo antes utilizar qualquer suplemento.

*Nutricionista paulistana formada em 2001, Priscila Di Ciero é especialista em nutrição esportiva, com cursos de extensão em nutrição funcional, estética e suplementação. É membro do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira. Atualmente, presta consultoria a restaurantes, escolas e empresas, além de atender em consultório e, quando necessário, nas residências dos clientes.


Spray de testosterona melhora memória de mulheres na pós-menopausa



Método é esperança para evitar a demência, mal que atinge mais as mulheres.


O uso diário, por seis meses, de um spray com testosterona melhorou a memória de mulheres que já passaram pela menopausa, segundo um estudo da Universidade de Monash, em Melbourne, na Austrália.

Apesar de o método estar ainda em fase de testes, esse resultado pode ser a pista para um tratamento futuro que impeça as mulheres de desenvolver demência, já que o risco é maior entre elas do que entre os homens, segundo Sonia Davison, autora do estudo.

- Esses resultados oferecem uma terapia em potencial onde não existe atualmente algo para retardar o declínio cognitivo em mulheres.

Os pesquisadores compararam um grupo controle de 30 mulheres que não receberam o tratamento com um grupo de nove mulheres saudáveis que sofreram de menopausa precoce, entre os 47 e 60 anos, que receberam o spray de testosterona na pele.

A dose de spray retornou os níveis de testosterona no sangue para aqueles típicos de jovens mulheres em idade fértil, de acordo com Davison. Todas as mulheres tratadas estavam recebendo uma dose estável de terapia não-oral de reposição hormonal.

Depois disso, todas as mulheres foram submetidas a testes de função cognitiva com uma bateria de testes computadorizados que podem detectar até mesmo pequenas alterações no desempenho cognitivo, explicou a autora.

Os pesquisadores testaram a memória delas por meio de suas habilidades de recordar os itens de uma lista de supermercado e lê-las em voz alta para eles, além de um teste de aprendizagem verbal e de memória por meio de testes de aprendizado e memória visual. O teste cognitivo foi realizado no início e no final do estudo.

Após 26 semanas, as mulheres que não receberam o spray de testosterona não mostraram diferenças significativas entre os resultados do teste inicial e final. Já o grupo tratado com testosterona melhorou a sua aprendizagem e memória verbal, visto no teste da lista de compras, disse Sonia.

- A testosterona pode ter um papel protetor contra a demência.