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sábado, 28 de janeiro de 2012

Aprenda como tratar a tendinite do tendão tibial posterior




O tendão do músculo tibial posterior passa abaixo da parte traseira da perna (na região da panturrilha) e sob o pé. A lesão ou degeneração do tendão pode causar dor na parte interna do pé, que pode se irradiar ao longo da linha do tendão.

Os sintomas de tendinite tibial posterior são:

·         Dor na parte interna do pé que pode irradiar ao longo da linha do tendão;

·         Dor agravada pela eversão ( forçar o pé para fora ) ou inversão ( forçar o pé para dentro );

·         Crepitação (ranger no tendão quando ele se move);
·         Dor durante e/ou após a corrida na região.


O que é tendinite do tibial posterior?- O músculo tibial posterior passa pela parte posterior da perna e sob o maléolo medial (proeminência óssea do lado de dentro do tornozelo). Ele está na superfície inferior interna dos ossos navicular e cuniforme e na base do segundo ao quinto metatarso do pé.

É um tendão usado para a flexão plantar do pé (como se apoiar nos dedos) e inverter o pé (para dentro). Esta é uma lesão de esforço (overtraining e overuse) e é causada devido à degeneração do tendão, podendo levar a uma inflamação aguda se não tratada em seus primeiros sintomas de dor.

Pode haver uma avulsão parcial (onde o tendão se afasta do osso) no anexo ao osso navicular. Quando as lesões do tibial posterior não forem tratadas em sua fase inicial ele pode resultar na insuficiência do músculo e uma condição chamada de síndrome tibial posterior ou disfunção. Isso resulta em arcos caídos, ou pés planos.

Causas de lesão no tendão tibial posterior- As principais causas deste tipo de lesão são o alongamento prolongado do pé e tornozelo em eversão (pé para fora) ou pronação excessiva.

Tratamento para tendinite tibial posterior- O atleta pode utilizar os seguintes métodos para tratar esse tipo de lesão:

·         Aplicar terapia fria para reduzir a dor (crioterapia, com gelo);
·         Alongar os músculos na parte de trás da perna (panturrilha);
·         Consultar um profissional especialista em esportes, de preferência seu professor;
·         Aplicar eletroterapia como ultrassom para ajudar com a dor;
·         Aplicar técnicas de massagem desportiva ao longo do tendão e músculo;
·         Se aconselhar sobre exercícios para fortalecer o músculo e tendão tibial posterior;
·         Prescrever palmilha se necessário para corrigir a biomecânica do pé;
·          Reparação cirúrgica (em caso de rompimento do tendão).

Exercício físico pode auxiliar na prevenção de enxaqueca, indica estudo




Uma pesquisa da Academia Sahlgrenska da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que o exercício físico pode ser tão bom quanto drogas na prevenção de enxaquecas

Os médicos usam uma variedade de tratamentos com ou sem fármacos para prevenir enxaquecas. Terapias como relaxamento e controle do estresse têm sido grandemente utilizadas e muitas vezes com resultados eficazes.
Dentre os tratamentos não farmacológicos, os mais bem documentados incluem os exercícios de relaxamento. Ainda, estudos científicos têm avaliado o efeito do exercício aeróbico na frequência e intensidade da enxaqueca.

Apesar dos efeitos positivos do exercício físico no tratamento para melhorar a enxaqueca, não existe muitas evidências científicas de que ele realmente funcione.

Dessas evidências, um estudo mostrou que um programa de exercício físico aeróbio apresentou-se seguro e útil em melhorar a capacidade de exercício, sem deterioração do status do participante com enxaqueca.

Por outro lado, alguns trabalhos relatam o exercício físico como um fator desencadeante de enxaqueca, o que pode ser uma razão para alguns pacientes evitarem as atividade físicas. Nesse sentido, tem sido observado que indivíduos com enxaqueca e outras dores de cabeça são menos ativos fisicamente do que aqueles sem dores de cabeça.

Uma pesquisa da Academia Sahlgrenska da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que o exercício físico pode ser tão bom quanto drogas na prevenção de enxaquecas.

O estudo envolveu 91 pacientes com enxaqueca, um terço dos quais foram convidados a praticar 40 minutos de exercício aeróbio, três vezes por semana sob a supervisão de um fisioterapeuta, o outro terço fazendo exercícios de relaxamento, e o último terço com o tratamento farmacológico (topiramato). Os tratamentos, tanto farmacológico como de relaxamento e programa de exercício físico duraram três meses. Os resultados mostram que o número de enxaquecas caiu em todos os três grupos.

Em conclusão, o exercício mostrou em ser igual aos métodos bem documentados de relaxamento e topiramatono (medicamento anticonvulsiante) no que diz respeito à redução da frequência de enxaqueca. Essa abordagem não farmacológica pode, portanto, ser uma opção para o tratamento profilático da enxaqueca em pacientes que não se beneficiam ou não querem medicação diária.

Exercícios aeróbicos mantém a pessoa magra ao longo da vida




Ginástica ajuda a manter o metabolismo ativo e evita ganho de peso

Ganhar peso ao longo da vida é um problema comum ao ser humano. Com a idade, o metabolismo desacelera e o acúmulo de gordura se dá de forma progressiva.

Porém, com alimentação equilibrada e a prática de exercícios constantes é possível manter o mesmo manequim de jovem. De acordo com um estudo americano, aqueles que têm dificuldade de engordar e se encontram com o peso dentro da normalidade, precisam de apenas uma hora por dia de exercícios.

No entanto, homens e mulheres que se exercitam menos de 420 minutos por semana, apresentam um ganho de peso maior se comparado aqueles que têm uma  vida ativa e mantém uma rotina de exercícios diários.

Ainda segundo o estudo, a partir de uma idade os exercícios passam a ter uma importância fundamental na vida do ser humano. Exercícios aeróbicos como corrida, natação, e até mesmo uma caminhada rápida ajudam a evitar o ganho de peso, pois eles têm o poder de acelerar o metabolismo mesmo quando o corpo está parado.